Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. Nutr. (Online) ; 36: e220218, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1514846

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the fear caused by the COVID-19 pandemic and to analyze the association of food insecurity and fear of COVID-19 as anxiety predictors in women who are Sistema Único de Saúde users. Method: A cross-sectional study was conducted in 2021 with 73 women out of 118 who were followed up in a cohort study in the municipality of João Pessoa, Paraíba, Brazil. The women were selected in health units before the pandemic and their telephone contact enabled remote data collection. Socioeconomic and demographic information, food insecurity, fear of COVID-19, and anxiety were assessed. The Brazilian Food Insecurity Scale, the State-Trait Anxiety Inventory, and the Fear of COVID-19 Scale were used. An association between variables was performed using the chi-square test and a logistic regression verified the independent effect of variables concerning anxiety. A 5% significance level was considered. Results: The median age of the women was 33 years and the median per capita family income was BRL 665.33. Most of them lived with a partner and declared themselves mostly black or brown. Lower income and greater severity of food insecurity were associated with greater fear of COVID-19, and this feeling increased the probability of women being in a high anxiety state (OR=3.167). Conclusion: The most vulnerable women, with lower income and greater food insecurity had more fear of COVID-19 which increased their anxiety. Even after the pandemic is over, the effects of these events can maintain a state of mental distress that must be considered and properly cared for.


RESUMO Objetivo: O estudo teve como objetivo descrever o medo causado pela pandemia da COVID-19 e analisar a associação da insegurança alimentar e do medo da COVID-19 como preditores da ansiedade em mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em 2021 com 73 mulheres de um total de 118 que foram acompanhadas em um estudo de coorte no município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. As mulheres foram selecionadas em unidades de saúde antes da pandemia, e o contato telefônico possibilitou a coleta de dados de forma remota. Informações socioeconômicas e demográficas, sobre insegurança alimentar, medo da COVID-19 e ansiedade foram avaliadas. Utilizou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e a Escala de Medo de COVID-19. A associação entre variáveis foi realizada com teste qui-quadrado, e a regressão logística verificou o efeito independente das variáveis com relação à ansiedade. Considerou-se significância de 5%. Resultados: A mediana da idade das mulheres foi de 33 anos, e a renda familiar per capita foi de R$ 665,33. As mulheres, em sua maioria, conviviam com companheiro e se autodeclararam pretas ou pardas. Menor renda e maior severidade da insegurança alimentar estiveram associadas a maior medo da COVID-19, e esse sentimento aumentou as chances de as mulheres estarem em estado de alta ansiedade (OR=3,167). Conclusão: As mulheres mais vulneráveis, com menor renda e maior insegurança alimentar tiveram mais medo da COVID-19, e isso colaborou para o aumento da ansiedade dessas mulheres. Mesmo com o fim da pandemia, os efeitos dessa fase podem manter um estado de sofrimento mental que precisa ser considerado e cuidado apropriadamente.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Anxiety/psychology , Fear/psychology , Food Insecurity , COVID-19/psychology , Socioeconomic Factors , Women/psychology , Unified Health System , Brazil , Cross-Sectional Studies , COVID-19/ethnology , Sociodemographic Factors
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 30(5): 555-566, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041213

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To validate self-reported weight and height data for people living with HIV/AIDS. Methods This cross-sectional study involved 481 people living with HIV/AIDS seen at a reference unit in João Pessoa, state of Paraíba, Brazil, between September and December 2015, 99 (20.5%) of whom had their weight and height measured. The intraclass correlation coefficient was calculated to determine the relationship between the self-reported and measured weight, height and body mass index values, and linear regression analysis was used to generate equations to predict weight and height. It were significant p-value under 5% for statistic tests applied. Results In the sample with measured values, 57.6% of men, with a mean age of 44 years old and a mean income per capita equivalent to US$145.50, high correlations (r>0.90) between the self-reported and measured values for weight, height and body mass index were observed. The accuracy was 92.6%, and the Kappa coefficient was greater than 0.85. Women tended to underestimate weight and overestimate height. The men overestimated weight and underestimated height. The intraclass correlation coefficients were greater than 0.95. Conclusion The use of self-reported measures of weight, height and body mass index for nutritional assessment of people living with HIV/AIDS is valid and must be considered for similar populations when time and resources are limiting factors.


RESUMO Objetivo Validar dados autorreferidos de peso e altura de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Métodos Estudo seccional envolvendo 481 pessoas vivendo com HIV/AIDS atendidas em serviço de referência de João Pessoa, Paraíba, entre setembro a dezembro de 2015, dos quais 99 (20,5%) tiveram seu peso e altura aferidos. Calculou-se o coeficiente de correlação intraclasse para medir a relação entre as medidas referidas e aferidas de peso, altura e índice de massa corporal e utilizou-se regressão linear para construção de equações de predição do peso e altura. Foi significativo o valor de p menor que 5,0% para os testes estatísticos aplicados. Resultados Na amostra com medidas aferidas 57,6% homens, com idade média de 44 anos e renda per capita média equivalente a US$145,50. Observou-se alta correlação (r>0,90) entre as medidas referidas e aferidas de peso, altura e índice de massa corporal. A acurácia foi de 92,6% e a estatística Kappa foi superior a 0,85. As mulheres tendem a subestimar o peso e a superestimar a altura. Os homens superestimaram o peso e subestimaram a altura. Os coeficiente de correlação intraclasse foram superiores a 0,95. Conclusão A utilização de medidas autorreferidas de peso, altura e índice de massa corporal para avaliação nutricional em pessoas vivendo com HIV/AIDS é válida, e deve ter a sua utilização considerada quando a economia de tempo e recursos forem fatores limitantes, em populações semelhantes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , HIV , Body Weights and Measures , Body Mass Index , Nutritional Status
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(10): 3353-3364, Out. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890153

ABSTRACT

Resumo Grupos populacionais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), podem ter alta prevalência de Insegurança Alimentar (IA). Estudo seccional avaliou a validade interna da escala EBIA e mediu a prevalência de IA em amostra de 796 PVHA em João Pessoa (PB). A validação foi feita por análise de Rasch. Testou-se a associação da insegurança alimentar com características sociodemográficas e clínicas com o teste qui-quadrado. Variáveis associadas foram incluídas em um modelo de regressão múltipla de Poisson. EBIA apresentou validade em PVHA com ajuste dentro dos limites esperados e severidade dos itens respeitando o modelo teórico e identificou 66,5% de IA na amostra (30,8% IA leve, 18,1% IA moderada e 17,6% IA grave). Insegurança alimentar moderada ou grave estiveram associadas à idade menor que 43 anos (RP = 1,49; IC95%: 1,14 - 1,86), escolaridade fundamental (RP = 1,64; IC95%: 1,24 - 2,17), renda per capita menor que ½ salário mínimo (RP = 1,83; IC95%: 1,37 - 2,44), falta de ocupação (RP = 1,59; IC95%: 1,16 - 2,19) e domicílios compostos somente por adultos com a pessoa de referência do sexo feminino (RP = 2,19; IC95%: 1,45 - 3,31). As PVHA estudadas apresentam alta prevalência de IA piorando suas condições de vida podendo agravar os problemas de saúde vivenciados por este grupo.


Abstract Vulnerable population groups, including people living with HIV/Aids (PLHA), may have a high prevalence of food insecurity (FI). A cross-sectional study evaluated the internal validity of the Brazilian Food Insecurity Scale (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar - EBIA) and measured the prevalence of FI in a sample of 796 PLHA in João Pessoa, Paraíba State (PB). The validation was performed using a Rasch analysis. The association of FI with sociodemographic and clinical characteristics was assessed using the chi-square test. Associated variables were included in a Poisson multiple regression model. The EBIA was valid for PLHA with fit values within the expected limits and item severity conforming to the theoretical model. The EBIA identified 66.5% of PLHA with FI in the sample (30.8% mild FI, 18.1% moderate FI and 17.6% severe FI). Moderate FI and severe FI were associated with an age younger than 43 years (prevalence ratio (PR) = 1.49; 95% confidence interval (CI): 1.14-1.86), primary education (PR=1.64; 95% CI: 1.24-2.17), income per capita lower than ½ minimum wage (MW) (PR=1.83; 95% CI: 1.37-2.44), lack of occupation (PR=1.59; 95% CI: 1.16-2.19) and adult-only households with a female reference person (PR=2.19; 95% CI: 1.45-3.31). The PLHA in this study had a high prevalence of FI, worsening their living conditions and potentially exacerbating their health problems.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , HIV Infections/epidemiology , Vulnerable Populations/statistics & numerical data , Food Supply/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Poisson Distribution , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Income , Middle Aged
4.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 21(2): 139-144, 2017. ilus 838 KB
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-970140

ABSTRACT

Objetivos: estimar as taxas de incidência e mortalidade por Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS) nas diferentes unidades da federação do Brasil e avaliar a relação dessas com alguns indicadores sociais e econômicos da população. Material e Métodos: trata-se de um estudo ecológico, onde as informações utilizadas são originadas de dados coletados em fontes oficiais e na vigilância epidemiológica. A ferramenta de análise escolhida foi a regressão linear múltipla com auxílio da estatística de Durbin-Watson na seleção das variáveis independentes do modelo. Foram avaliados os dados das taxas de incidência e mortalidade por HIV/AIDS em todos os Estados do Brasil. Dentre os indicadores sociais e econômicos selecionados destacam-se:o IDHM, Índice de Gini, renda per capita e taxa de analfabetismo. Resultados: o Estado que apresentou maior taxa de mortalidade por HIV/AIDS foi o Rio Grande do Sul. Os Estados da Região Nordeste, com exceção de Pernambuco, apresentaram baixa taxa de mortalidade por HIV/AIDS. O modelo de regressão linear múltiplarevelou que entre as variáveis sociais e econômicas selecionadas, apenas a população a partir de 18 anos está exposta a morbidade e a mortalidade por HIV/AIDS. Conclusão: as taxas de morbidade e a mortalidade por HIV/AIDAS nos diferentes Estados do Brasil ainda são altas. As políticas públicas implementadas para combater a doença têm conseguido diminuir a mortalidade, mas não impedem o surgimento de novos casos. As variáveis sociais e econômicas não explicam a morbidade e mortalidade por HIV/AIDS, porém, acredita-se que esses fatores podem influenciar na qualidade de vida dos portadores de HIV/AIDS. (AU)


Objective: To estimate the incidence and mortality rates of Human Immunodeficiency Virus/Acquired Immune Deficiency Syndrome (HIV/AIDS)in Brazilian states, and to evaluate their relationship with some social and economic indicators. Materials and Methods: This was an ecological study using data from official sources and epidemiological surveillance authorities. The data were analyzed by multiple linear regression, and Durbin-Watson statistics were used for selection of independent variables in the model. Information on the incidence and mortality rates in all states of Brazil were collected. The selected social and economic indicators included MHDI, Gini Index, per capita income and illiteracy. Results: The state of Rio of Grande do Sulhad the highest death rate from HIV/AIDS. On the other hand, the states of northeastern Brazil showed low mortality rates from HIV/AIDS, excepting for the state of Pernambuco. The multiple linear regression model revealed that amongthe social and economic variables analyzed, only the population aged over 18 yearswas susceptible to morbidity and mortality from HIV/AIDS. Conclusion: Morbidity and mortality rates of HIV/AIDS are still highin different states of Brazil. The public policies implemented to controlthe disease have decreased mortality, but have not prevented the appearance of new cases. Social and economic variables do not explain the morbidity and mortality from HIV/AIDS, although it is believed that these factors can influence the quality of life of individual swith HIV/ AIDS. (AU)


Subject(s)
Animals , Incidence , Mortality , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Social Indicators
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL